Sem atividade física, é difícil envelhecer com saúde.
Por Fabio Saba
Por Fabio Saba
Por muito tempo, acreditou-se que a velhice era uma doença inevitável para a maioria das pessoas. Tal crença se baseava na grande incidência de problemas de saúde entre indivíduos da hoje chamada terceira idade. Nos Estados Unidos, cerca de 85% dos idosos têm algum problema de saúde, sendo a artrite o mais comum (48%), seguida da hipertensão arterial (36%), depois doenças cardíacas (32%) e, por fim, diabetes (11%). Entretanto, nos dias atuais, sabe-se que o envelhecimento é influenciado tanto por fatores genéticos quanto pelo estilo de vida, o que já coloca a atividade física como um dos principais hábitos para o prolongamento da juventude. Muitos aspectos da deterioração física e mental, que antes eram atribuídos ao “efeito do tempo”, são atualmente relacionados à inatividade. E você, o que acha? O idoso sedentário não pratica exercícios porque já está velho para isto, ou já está velho porque não praticou exercícios antes? Vale a pena investigar.
A subutilização do corpo ao longo da vida, o pouco contato com suas sensações, a pouca atenção dada às respostas corporais em face de diferentes situações e a aceitação irrefletida de que movimentar-se além do que o dia-a-dia exige é ‘coisa de jovem’ levavam os idosos ao desconhecimento de seu corpo e, conseqüentemente, de si mesmos.
As pessoas idosas se beneficiam muito da atividade física, com grandes possibilidades de melhora na aptidão. O bom funcionamento dos órgãos e dos membros, com boa aptidão cardiorrespiratória e muscular, lhes permite continuar participando efetivamente das atividades comuns da vida, mantendo sua independência. Ou seja, com força e pique garantidos pelo exercício, o idoso sentirá maior capacidade de caminhar sem ajuda, de subir e descer escadas, e de carregar suas compras sem dores.
www.fabiosaba.com.br
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