quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dormir pouco atrapalha o crescimento

Dormir pouco atrapalha o crescimento


 Foto: Getty Images





Reduzir Normal Aumentar Imprimir Dormir em horários regulares e num ambiente calmo, adequado ao sono, é essencial para o desenvolvimento físico e mental das crianças. Especialistas alertam que criança que não dorme direito, além da sonolência durante o dia, pode ter alterações de humor e apetite, desatenção nas atividades escolares e cotidianas, além de problemas no crescimento.


É enquanto dorme que a criança consolida a memória e fixa o que aprendeu durante o dia. Segundo a coordenadora do grupo de estudos sobre o sono da Sociedade Brasileira de Pediatria, Magda Lahorgue, isto ocorre devido a uma série de processos químicos e neurofísicos que fazem a pessoa dormir.


"O sono restaura as energias para o dia seguinte. Além disso, o pico do hormônio GH (do crescimento) é noturno. Se não há um bom sono, pode não ser atingida a estatura esperada", alerta Magda. Para o médico pediatra e homeopata Yechiel Moises Chencinski, competitividade, cobranças, obrigações, muitas atividades extracurriculares, ambiente familiar conturbado ou até mesmo doenças - como febres e resfriados - são fatores que podem interferir no sono. "Distúrbios emocionais também podem interferir na qualidade do sono", salienta.

De acordo com Magda Lahorgue, refluxo e alergias, além do consumo de alimentos com cafeína perto da hora de deitar, são motivos de noites mal dormidas. Outro vilão é o hábito de dormir com a TV ligada, que piora muito a quantidade e a qualidade do sono.


Magda recomenda que o ambiente onde a criança dorme tenha temperatura agradável, pouco som e luzes baixas para que o sono do pequeno respeite o número de horas referente à sua idade. "Os pais devem regular o horário de ir para a cama e criar uma expectativa boa para o sono, evitando, por exemplo, o medo de dormir no escuro", completa.


Moises concorda. "Rotinas devem ser estabelecidas desde os primeiros meses, com limites nos horários de ir para cama e de acordar", confirma. Se após todas as tentativas o problema persistir, o médico pode indicar homeopatia ou fitoterapia, que não têm contraindicações e efeitos colaterais.


Dos ciclos à noite inteira
A médica Mada Lahorgue lembra que o recém-nascido dorme em ciclos de duas a três horas. O bebê dorme, acorda, mama e dorme novamente, independentemente de ser noite ou dia.


Após os dois meses, os ciclos noturnos ficam mais longos e os de durante o dia, mais curtos. Já a partir dos 6 meses, o sono noturno acontece em dois grandes ciclos, começando a ficar mais regular.


Do 1º ao 2º anos de vida, aproximadamente, a criança já dorme a noite toda, com períodos de sesta de manhã e depois do almoço. A partir do 3º ou 4 º ano, só ocorre uma "dormidinha" diurna, em geral após o almoço. Acima dos 6 anos o sono já se concentra todo durante a noite.
Fonte: Site Terra/Bem Estar

Pimenta cayenne pode ser aliada da dieta

Pimenta cayenne pode ser aliada da dieta







Reduzir Normal Aumentar Imprimir Cientistas da Purdue University, na Indiana (EUA), descobriram mais uma aliada das dietas: a pimenta vermelha do tipo Cayenne. Isto porque a pimenta é rica em capsaicina, substância que lhe confere picância e que também colabora para suprimir o apetite e aumentar a queima calórica em quem não costuma consumir o alimento.



"A mudança na dieta não requer grande esforço: basta salpicar a pimenta vermelha na refeição e ela será benéfica a longo prazo, principalmente quando combinada com exercícios e uma alimentação saudável", explicou o professor Richard Mattes, líder da pesquisa, ao jornal britânico Daily Mail desta terça-feira (26).



Durante seis semanas, os pesquisadores acompanharam 25 voluntários saudáveis e acima do peso, sendo que metade apreciava o sabor da pimenta e a outra metade não. Após mensurar o efeito de ½ colher (chá) da pimenta seca, os cientistas constataram que a pimenta aumenta a temperatura corporal, colaborando com a queima de calorias e com a sensação de energia do organismo. Além disso, aqueles que não consumiam o tempero regularmente apresentaram maior saciedade e menor vontade de comer gordura, sal e doces. "Mas, o efeito da capsaicina, que não está presente em todas as pimentas, se torna menos efetivo conforme a pessoa se acostuma com seu sabor", disse Mattes.


Fonte: Site Terra